27 de novembro de 2011

Tenta

Volta pro meu colo.
Trás um pouquinho de você.

Mostra todo o amor que pode me dar por inteiro
Diz que vai ficar mesmo se passar das duas e me conta sobre o que temi de verdade.

Não disperdiça o seu sentimento por medo ou receio do fim.
Fala menos
Chega mais.

Experimenta os teus limites e quebra essas tuas regras tão limitas que você chama de muito.

Para de esperar, volta pra mim.

13 de novembro de 2011

Jornada

O amor transborda como cerveja com espuma demais
O copo sempre acaba sendo pequeno.

Tanta gente passou por aqui com convites nobres e bonitos... Me oferecendo uma vida lá fora, uma história de verdade e eu o que fiz foi continuar escrecevendo contos do que nunca vivi.

E as pessoas que magoei sem intenção nenhuma foram seguindo seus rumos com pessoas certas ou incertas, e eu ainda estou aqui com um copo que transbordou cheio de espuma...
Por sentir amor demais
Por ser covarde demais.

Nenhum olhar foi capaz de me parar no meio da multidão, eles me pareciam tão familiares.

Me acostumei com o descompasso da minha solidão que por fim me fez criar muito mais do que viver.

Tô por aí... Fazendo história, escrevendo cada uma delas em pedaços de papeis com rabiscos medonhos e seguindo em uma comédia romantica com a estrada.

8 de novembro de 2011

Os ratos

Os ratos estão por toda parte, mas não estou me referindo aos animais mamíferos... Aqueles que causam nojo nas pessoas ou transmitem leptospirose... Estou falando daquelas pessoas que se omitem, que vivem a mesma vida igualzinha sem modificações, da caretice, dos mentirosos e dos oportunitas.

Tenho um verdadeiro nojo é de gente que não é gente, de conversa sem rumo, de mentira sem valor, de dinheiro sujo e omição sem razão.

Estou procurando uma realidade boa, coisas doces e fantasia em universos paralelos.

Estou cansada de escutar falarem dos roel de petróleos, de pai que estupra filha, de filho que mata mãe, de um novo assalto ao banco central, de jovens que não tem o que dizer ou sobre a febre do crack.

Materias na pauta do jornal virou comercio e não notícia...
A impressa quer tragédia pra vender, e mais desordem cresce junto da maldade.

Eu entendo, até compreendo todas as partes de uma mesma moeda, mas me recuso a concordar com tanta crueldade e insensatez desse povo que ainda não aprendeu a ser gente.

E que ainda tem nojinho de uma droga de um rato.

5 de novembro de 2011

Piloto automático

Sinto que os meus dias se tornaram uma desordem enorme, confusão pra todo lado e que o meu coração vem seguindo no piloto automático.